sexta-feira, 23 de maio de 2014

10 MITOS DA FAXINA




                                   

Veja os mitos da faxina e saiba acertar na limpeza.

                               
MITO 01

                      

Álcool líquido comum é um poderoso desinfetante. O único álcool com total função bactericida e desinfetante é aquele utilizado em hospitais, registrado pela ANVISA e que tem a sua graduação entre 68º e 72º INPT (porcentagem de álcool em peso). Embora o álcool doméstico possa ser útil em casa como na limpeza de vidros, para desinfecção de ambientes como banheiros e cozinhas, o melhor é usar água sanitária ou desinfetante.
                        
                              
MITO 2
                     
Borracha apaga riscos de lápis em paredes. A borracha mais suja do que limpa e pior, pode danificar a tinta da parede. Em vez disso, prefira utilizar na limpeza um pano umedecido em água com um pouco de saponáceo líquido, aplicando somente sobre o risco. No lugar de sabão, use álcool quando o risco for feito com aquelas canetinhas coloridas.
                      
MITO 3 -  

          
Misture água sanitária e sabão em pó e tenha uma solução capaz de resolver qualquer problema de limpeza. Na realidade, quando misturados, sabão e água sanitária se neutralizam, tornando o processo de higienização ainda mais trabalhoso. Em especial para sujeiras mais difíceis de limpar, o mais prático é recorrer a produtos específicos como os indicados para limpeza pesada (desengordurantes e removedores de limo).
                     
MITO 4
                   
    
 Para limpar espelhos e vidros, basta esfregar jornal na superfície. Além de não retirarem a sujeira de vidros e espelhos, os jornais podem piorar o nível de sujidade, danificar e riscar peças. O mais recomendável é lavar com detergente neutro e secar bem com pano macio e que não solte fiapos.
                                
MITO 5
                       
 Soluções caseiras com limão e vinagre servem para limpar tudo. Limão e vinagre podem ser bons aliados, mas é um erro achar que eles servem para qualquer limpeza doméstica. No caso do limão, o ácido da fruta ajuda a remover gorduras, por isso pode ser usado, por exemplo, para limpar as bocas do fogão. Por sua vez, o vinagre branco é uma boa solução para combater o mau cheiro e o mofo, Desta forma, a substância é eficaz na higienização do cantinho do bicho de estimação, de geladeiras e paredes com bolor.
                                  
MITO 6
               

O bicarbonato de sódio é um poderoso tira-manchas. Na verdade, quando aplicado isoladamente, não tem eficiência alguma.  O ideal é colocar o bicarbonato (uma colher de café) em meia xícara de álcool e aplicar a mistura sobre o local e em seguida, após alguns minutos, pressionar um pano umedecido sobre a parte atingida para retirar os vestígios da mistura e lave a peça normalmente. Mas atenção: não deixe a solução sobre o tecido por muito tempo, porque o bicarbonato de sódio é um sal abrasivo que pode provocar desgastes.
                            
MITO 7
                 
Mármores e granitos suportam qualquer produto de limpeza. Embora sejam rochas naturais conhecidas por sua resistência e durabilidade, exigem cuidados na higienização. Nunca use produtos abrasivos ou com princípio ativo forte, como por exemplo, saponáceo, água sanitária, soda cáustica ou querosene, porque podem danificar permanentemente a pedra. Para limpezas semanais ou quinzenais, aplique apenas detergente neutro diluído em água.
                          
MITO 8
                       
Sabão em pó é excelente para limpar pisos de cozinhas e banheiros.  À primeira vista, o produto pode até deixar o piso limpo, mas sua fórmula extremamente alcalina pode levar á corrosão do revestimento se usado com freqüência. Isso vale tanto para pisos de cerâmica e porcelanato, quanto para mármores e granitos. O melhor é utilizar um produto específico para a limpeza e reservar o sabão em pó apenas para lavar roupas.
                            
MITO 9
              
  
Produtos multiuso têm mil e uma utilidades. Na verdade, os limpadores multiuso devem ser usados apenas em áreas laváveis, como cerâmicas, paredes e superfícies plásticas. Não são recomendados para uso em madeira e metais. Na dúvida, leia as instruções nas embalagens. 
                     
MITO 10
                              
Varrer o chão é etapa fundamental para a limpeza da casa. Quando varremos um ambiente, apenas uma parcela da poeira é retirada. O restante fica em suspensão e se deposita em locais mais altos como sofás, camas e mesas. Para piorar, a varrição ajuda a espalhar micro-organismos como os ácaros. O melhor é aspirar a sujeira e limpar a poeira com pano úmido.

(Fonte: Juliana Nakamura – UOL – São Paulo)

PEIXE E LIMÃO

p

domingo, 18 de maio de 2014

10 ALIMENTOS QUE VOCÊ NUNCA DEVE GUARDAR NA GELADEIRA


1.  TOMATE

Tomates perdem todo o seu sabor na geladeira. E o que é um crime maior do que isso? O ar frio no refrigerador para o processo de amadurecimento, e amadurecimento é o que dá aos tomates mais sabor. A geladeira também altera a textura do tomate  rompendo as membranas no interior dos frutos, deixando-as “farinhentas”. Mantenha seus tomates em uma tigela ou cesta em cima do balcão da cozinha.
2. MANJERICÃO

Manjericão murcha mais rápido se deixado na geladeira, e também absorve todos os cheiros das comidas em torno dele. É melhor mantê-lo para fora, em um copo de água fresca, como uma flor recém-cortada. Se você deseja armazenar manjericão por um longo tempo, recomenda-se fervê-lo e congelá-lo.
3. BATATA

Manter uma batata na temperatura fria da sua geladeira vai transformar seu amido em açúcar mais rapidamente, de modo que você vai ficar com uma batata doce e dura. Em vez de colocar as batatas na geladeira, guarde-as em um saco de papel em um local fresco, mas não frio. Supondo que você não tenha uma adega de raiz – o lugar ideal para guardar suas batatas -, armazene-as em um lugar escuro, como dentro de sua despensa. Sacos de papel funcionam melhor do que plástico porque deixam a batata respirar mais, de forma que ela não apodrece tão rápido. Tudo isso vale para a batata-doce também.
4. CEBOLA

Se você colocar cebolas na geladeira, a umidade acabará por deixá-las macias e mofadas. Mantenha suas cebolas em um lugar fresco e seco. Cebolinha pode ser deixado na geladeira devido ao seu maior teor de água. Vale mencionar que cebolas devem ser mantidas separadas das batatas; quando armazenadas em conjunto, ambas deterioram mais rapidamente.
5. ABACATE

Se você quiser que seus abacates amadureçam, definitivamente não os coloque na geladeira. No entanto, se você comprou um abacate já maduro que não quer comer de imediato, ele pode ir à geladeira.
6. ALHO

Eventualmente, o alho vai começar a brotar na geladeira. Também pode ficar borrachudo e mofado. O correto é mantê-lo em um local fresco e seco.
7. PÃO

Sua geladeira vai secar o pão rapidamente. A menos que seja pão cortado de sanduíche que você pretende usar dentro de alguns dias, mantenha seu pão no balcão ou no congelador. Para fora, o pão que você pretende comer só deve ser mantido por quatro dias. Congele o resto. Pão no congelador deve ser envolto para manter sua umidade. Quando você removê-lo do freezer, deve deixá-lo descongelar lentamente e completamente antes de comê-lo ou usá-lo.
8. AZEITE

Você deve armazenar seu azeite em um local fresco e escuro, mas não na geladeira, onde ele irá condensar e adquirir uma consistência dura, quase como a da manteiga.
9. CAFÉ

Se você deixar café na geladeira, ele vai perder seu sabor e assumir alguns dos odores de outros alimentos no local. Você deve armazenar café em um local fresco e escuro, onde ele irá manter seu sabor e frescura. Grandes quantidades de café podem ser armazenadas no congelador, no entanto.
10. MEL

Não há necessidade de armazenar mel na geladeira. Mel fica bom se você simplesmente mantê-lo hermeticamente fechado. Colocá-lo na geladeira pode fazer com que cristalize.
(fonte: Natasha Romanzoti)

PEIXE E LIMÃO

segunda-feira, 12 de maio de 2014

HISTÓRIA: A ESCRAVIDÃO E A BATALHA NAVAL NO LITORAL DO PARANÅ


I


                      
Amanhã se comemora 126 anos do fim da escravidão no Brasil, com o advento da sanção da Lei Áurea em 13 de Maio de 1888. Um dos episódios pouco conhecido no Paraná foi a “batalha de Cormorant ‘, em 1850 tendo por palco a cidade de Paranaguá.


                       
Os motivos de fundo foi o suposto tráfico de escravos. Leia abaixo o relato de Diego Antonelli, publicado na edição de ontem no jornal Gazeta do povo:
                       



  “A perseguição implacável do navio inglês Cormorant a quatro embarcações brasileiras provocou um tenso combate no Litoral paranaense em 29 de junho de 1850. Na ocasião, foram aprisionados os barcos Dona Anna e Sereia e a galera Campeadora. Para não ter o barco apreendido, o comandante do Astro provocou o afundamento do próprio navio.
O historiador Romário Martins escreveu que o combate teve como pretexto evidências de que os barcos estariam transportando escravos em um período em que já havia leis que proibiam essa prática no país. A Lei 7 de novembro de 1831 declarava “livres todos os escravos vindos de fora do Império” e impunha “penas aos importadores dos mesmos escravos”. Martins destacou, contudo, que isso não impediu que a importação de escravos continuasse. Registros escritos pelo historiador inglês Leslie Bethel revelam que o Sereia, por exemplo, havia transportado 800 escravos até Macaé (RJ) algumas semanas antes e o Dona Anna desembarcado outros 800 escravos em Dois Rios (RJ) em março de 1850.
O atual presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, Ernani Straube, afirma, porém, que no interior das embarcações brasileiras não chegaram a ser encontrados escravos no momento da abordagem do Cormorant, o que desencadeou o conflito. “A população se uniu contra essa ação dos ingleses na costa brasileira”, afirma.
O comandante do Cormorant, capitão Hubert Schumberg, entregou um ofício destinado ao comandante da Força de Paranaguá sobre os acontecimentos, mas as autoridades se negaram a receber o documento. Na noite daquele dia 29, um grupo de Paranaguá se revoltou com a ação inglesa e foi até a Fortaleza da Barra, na Ilha do Mel, para combater o Cormorant.
Na manhã do dia seguinte, os improvisados “guerreiros” desembarcaram na Ilha do Mel. Para eles, um navio de guerra estrangeiro havia confiscado e apreendido embarcações nacionais dentro do porto. Isso seria o suficiente para uma reação armada do Brasil.
Ao avistarem o navio inglês perto da Barra, tentaram encaminhar um ofício a ser entregue por um sargento da Guarda Nacional às tropas inglesas. “O barco que o levava foi recebido a balas”, afirma Straube. Assim, começou uma troca de tiros entre ingleses e paranaenses. Por 30 minutos, a troca de tiros foi intensa. “Apenas um marinheiro morreu no conflito”, conta Straube. A batalha só terminou quando o Cormorant saiu da mira dos parnanguaras.
Somente dois meses depois, em setembro de 1850 – apoiado pelo governo inglês –, o tráfico de escravos para o Brasil foi reprimido de vez. A Lei Eusébio de Queiroz reforçou que embarcações brasileiras ou estrangeiras encontradas em qualquer parte poderiam ser apreendidas’’.
PEIXE E LIMÃO.