quinta-feira, 4 de outubro de 2012

ELEIÇÕES 2012


                       

Encontrei este texto de Padre Xico Bianchini, repasso resumidamente.
Primeiramente precisamos lembrar que a democracia exige eleições. No momento em que não houver mais eleições é porque estamos numa ditadura. As eleições, portanto, fazem parte de nosso estado de direito e são uma exigência desse estado.
Podemos discordar da forma como são conduzidas as campanhas, da maneira como são escolhidos os candidatos, mas precisamos aceitar as eleições, se quisermos ser democráticos, embora saibamos que em cada campanha eleitoral, em nosso país, são investidos milhões de reais. Poderia ser diferente? Não sei, a verdade é que é isso o que acontece.
 Costuma-se dizer que eleição é a festa da democracia. Como seria bom se, realmente, fizéssemos das eleições um grande momento de tomada de consciência dos valores que temos das dificuldades que precisamos superar e, sobretudo, se  delas resultasse um grande compromisso de solidariedade para que tivéssemos municípios, estados ou um país  melhor.
O ideal seria que o desenrolar do processo eleitoral   fosse um tempo em que tomássemos ciência do quanto, ainda, precisamos crescer; mais ainda, deveria ser um convite a não pensarmos que o desenvolvimento, o progresso e o bem estar dos municípios, estados e país sejam responsabilidade apenas dos governantes, evidentemente, sem tirar as suas responsabilidades, mas, é, com certeza responsabilidade, também, de todos nós. Se tivermos essa postura crítica em relação às  nossas responsabilidades, aos poucos, a política poderá deixar de ser apenas interesse de alguns para ser de todos.  Cada cidadão, primeiramente, pelo voto consciente e pela participação ativa, pode contribuir  para que tenhamos uma sociedade melhor na qual todos tenham uma vida digna e de qualidade.
Como cidadãos, somos construtores da sociedade! Como cidadãos, somos responsáveis por dar também a nossa parte e, não é pequena, nem insignificante. Não tenho dúvida de que temos motivos para criticar nossos governantes, assim como temos motivos para elogiar os acertos que fazem, mas não podemos ficar olhando e esperando unicamente deles a solução dos problemas. Se nós, como cidadãos, não assumimos nossa vocação de participantes ativos no processo de transformação da sociedade quem vai assumir?
Façamos, pois, das eleições, caros leitores, uma grande oportunidade de cidadania e de consciência de povo da mesma terra, mesma cultura, mesma história e mesmo destino.
                  
PEIXE E LIMÃO


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